O Al Hilal, da Arábia Saudita, anunciou nesta sexta-feira (2) a demissão de Jorge Jesus, 70. O português é um dos cotados para assumir a seleção brasileira, que há mais de um mês está sem um comandante após a demissão de Dorival Júnior, 63.
Em nota, o clube saudita afirmou que a rescisão ocorreu em comum acordo. “O Conselho [do clube] expressou seu apreço pelos esforços realizados pela comissão técnica desde a última temporada”, diz trecho do comunicado.
O português encerra sua segunda passagem pelo futebol saudita depois de quase duas temporadas completas no comando do Al Hilal. Contratado no começo do segundo semestre de 2023, ele chegou para liderar o elenco em um momento no qual o clube fazia grandes investimentos, assim como boa parte da liga.
Na temporada passada, o Al-Hilal conquistou o Campeonato Saudita pela 19ª vez, e ainda registrou um recorde de 34 vitórias consecutivas, a maior sequência já registrada na história do futebol.
Ao todo, foram 105 jogos nesta passagem, com 81 vitórias, 14 empates e 10 derrotas – um aproveitamento de 81,6%.
Jesus estava em sua segunda passagem pelo clube. Ele já era conhecido por lá por seu trabalho realizado na temporada 2018/19, antes de assumir o Flamengo, quando se tornou conhecido do público brasileiro.
Livre no mercado, o português vive a expectativa de ser procurado pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para assumir o comando da seleção canarinho.
Ele, no entanto, não era a primeira opção da entidade. Ao longo das últimas semanas, a confederação falhou em sua tentativa de contratar o italiano Carlo Ancelotti, atualmente à frente do Real Madrid.
Além de Jesus, outro português também é cotado para o cargo. Trata-se de Abel Ferreira, treinador do Palmeiras.
Na quinta-feira (1), o clube paulista, contudo, divulgou uma nota para negar que a CBF teve feito qualquer contato com sua diretoria para tentar tirar o treinador da equipe.
