Nos próximos dois dias serão definidos os finalistas da Champions League, com ligeira vantagem para PSG (mais) e Inter de Milão (um pouco menos) diante dos respectivos rivais, Arsenal (uhu) e Barcelona.
Mas, prevendo o pior, este humilde e sensível escriba “gooner” não quer falar sobre esse doloroso tema, já desbravado na semana passada.
Mudemos de campo, e de bola. É tempo de NBA.
A primeira rodada dos playoffs, finalizada no domingo (4), foi praticamente um reflexo do que aconteceu na temporada regular. Do lado leste, o top 4 reinou soberano e os outros não fizeram cócegas.
Equipe de melhor campanha (do leste), o Cleveland Cavaliers (ex de Lebron) massacrou o Miami Heat (ex de Lebron). Massacrou é quase pouco. Foi uma varrida por 4 a 0 em melhor de sete jogos, incluindo um 138 a 83 no duelo pseudodecisivo.
Atual campeão, o Boston Celtics até teve um pouco de trabalho diante do Orlando, mas a equipe de Jayson Tatum e Jaylen Brown sempre parece que está poupando combustível. Com minha bola de cristal, imagino que os Celtics (uhu) devem passar pelo New York Knicks (3º) para fazer a final do leste e, quiçá, da NBA. Os Cavaliers, que entraram como favoritos diante do Indiana Pacers (4º), já perderam o primeiro jogo da série semifinal.
Na outra ponta, a NBA continua em clima de oeste selvagem. O equilíbrio é forte e o único que parece fora da curva é o time de melhor campanha geral, o Oklahoma City Thunder, grupo arrumadinho, entrosado, jovem, alto, forte, garboso e cheiroso, liderado pelo intrépido canadense Shai Gilgeous-Alexander.
Curiosamente, Shai não é o mais alto nem o mais forte. Mas sua habilidade e regularidade o colocam como favorito ao prêmio de MVP da temporada.
Na semi, o OKC encara o Denver Nuggets, time com a quarta campanha e que tem o melhor jogador do universo no recorte dos últimos cinco anos, o sérvio Nikola Jokic. Porém, a equipe de apoio do Coringa, sua alcunha, não parece suficientemente forte.
Por último, a mais midiática semifinal de conferência contrapõe o 6º (Minnesota Timberwolves) e o 7º colocados (Golden State Warriors), que derrotaram respectivamente o 3º (Lakers; bye bye, Lebron) e o 2º (Rockets). Será o duelo de Stephen Curry x Anthony Edwards.
Curry não é o mesmo de outros anos, mas continua extremamente decisivo nos momentos importantes.
Contra os Rockets, no jogo 7, fez 3 pontos em todo o primeiro tempo; e outros 19 no segundo. Já Edwards, com 23 primaveras, é tão arrogante quanto talentoso —alguns blasfemadores comparam o início de sua carreira ao de Michael Jordan. Após eliminar Lebron, saiu dando volta olímpica no ginásio, provocando os rivais. E o melhor, tem jogo de playoff quase toda noite, para quem não quiser pensar muito na Champions.
Round 38 – O Sexto Homem
Para retratar as seguidas degolas de professores no Brasileiro, este escriba começa a pensar em mudar o nome da seção de Round 38 —uma homenagem à carnificina pop de “Round 6″— para “The Last of Us”, outro que combina mortes e jogo. Depois do round 7 neste fim de semana, perdemos mais um homem, míster Pepa (Sport) não está mais entre nós. Restam agora 14 sobreviventes: Brasileiros 9 x 5 Estrangeiros.
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